Como é feita a pintura eletrostática em pó?

Explicando um pouco como é feita a pintura eletrostática a pó. Quando uma peça é pintada com pó químico, este recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que o pó se fixe na peça. Após tal procedimento, a peça é levada à uma estufa. Quando a estufa aquece, a tinta se liquefaz e posteriormente endurece, formando uma película de alto acabamento, uniformidade e resistência.

metal print

O que é pintura eletrostática a pó?

A pintura eletrostática a pó é uma das melhores técnicas de revestimento que usa tinta sem solvente. Ela oferece muitas vantagens, por exemplo:

A pintura eletrostática é uma das formas de pintura mais resistente e efetiva que garante a flexibilidade da peça sem danificar a pintura.

Quando um produto é pintado com pó químico ele passa por um processo por meio de cargas elétricas, as quais são aplicadas de forma oposta a composição da peça, fazendo assim com que o pó fixe no produto.

Normalmente essa carga elétrica é aplicada em superfície metálica e subdivide-se em 3 tipos:

Esses tipos de tinta tem sua base nas resinas poliéster e curadas especificamente com o endurecedor ou similares. Os revestimentos em pó poliéster destacam-se dos demais pelas propriedades mecânicas, resistência ao amarelecimento durante a cura (estabilidade de cor) e resistência ao intemperismo.

Essas tintas em pó são baseadas em resinas epoxídicas, que conferem excelentes propriedades anticorrosivas, aderência e resistência química e mecânica. São indicadas principalmente para a proteção de peças que não sejam expostas ao intemperismo, mas sim, a ambientes altamente agressivos.

As tintas em pó híbridas são misturas de resinas epoxídicas e poliésteres, com a cura ocorrendo através da reação entre elas. Os revestimentos em pó híbridos apresentam excelentes propriedades mecânicas e resistência química.

Vantagens da tinta a pó:

A História Da Pintura Eletrostática A Pó

A tinta em pó é um dos mais modernos e avançados sistemas de revestimentos. Principalmente para as peças que necessitam de alto nível de acabamento e proteção. Ela é perfeita tanto para fins decorativos, quanto funcionais. Mas para alcançar os patamares de que a pintura eletrostática à pó apresenta até hoje, foram necessárias várias décadas de pesquisa de diversos setores da indústria.

Diante disso, pode-se perceber que seu maior objetivo era obter um produto confiável e de fácil manipulação, com alto rendimento, baixa agressividade ao meio ambiente e aos profissionais que o usam; bem como o baixo custo, considerando a realidade de mercado.

A origem da pintura eletrostática a pó

As tintas em pó termo convertíveis, usadas nesse processo, surgiram nos Estados Unidos no fim da década de 1950. Na época, eram produtos relativamente simples, constituídos por mistura seca de resina epoxídica sólida, pigmentos e endurecedores. E a aplicação para esse tipo de tinta era feita através do processo de imersão da superfície em um leito fluidizado.

Porém, devido à sua heterogeneidade, que ocasionava uma separação dos componentes durante a aplicação, existia grande inconstância no revestimento. Por isso, eram consideradas inadequadas para a decoração, pois seu acabamento era realmente muito desagradável. 

Nesse caso, a pintura a pó era apenas utilizada para fins semelhantes à isolação elétrica ou para revestimentos anticorrosivos. Pois a espessura proporcionada ao material após o processo era acima de 200 micra.